VOCÊ GOSTA DE LER?

Leitura é muito mais do que decodificar palavras. É ir muito além! É voar sem destino pelas páginas de um livro.
Devemos observar várias formas de arte, expressas em textos escritos ou não (verbal ou não verbal) e, delas tirar lições, reflexões, ou mesmo divesão. O que não podemos é sairmos indiferentes, pensando: não entendi nada! Ou fingindo ter entendido tudo, sem no entanto, ter compreendido o que o emissor realmente disse.
Muitas mensagens, realmente são de entendimento dúbio, ou seja, dá margens a mais de uma interpretação.
O que não se deve, é não entender nada! Se por acaso isso acontercer, e não é nada depreciativo assumir isso, devemos buscar mais informações e, fazer com que de alguma forma, essa leitura acrescente algo de positivo em nossa vida.

Leia, vá ao cinema, museus, shows, teatros, ouça músicas, mas reflita, pense!
Se não tiver argumentos bem fundamentados, cale-se e vá aprender mais.


"NÃO TENHO UM NOVO CAMINHO. O QUE TENHO É UM NOVO JEITO DE CAMINHAR." (Thiago de Melo)


domingo, 11 de setembro de 2016

O CRONISTO (Paulo Meireles Barguil)

Tendo em vista os acalorados debates sobre gênero, talvez tenha chegada (ou passada) a hora de ser abolida a configuração atual de substantivos e adjetivos de dois gêneros.
Nem meu ofício, nem meu lazer estão relacionados às letras, sejam elas consoantes ou vogais.
 Considerando, todavia, que tanto meu ofício, como meu lazer são vislumbrar o que ainda não se materializou, apresento minha proposta.
Doravante, as palavras terminadas em a serão femininas.
De agora em diante, os vocábulos concluídos em o serão masculinos.
 Proponho a criação de léxicos terminados em e ou i, caso esses já existam, para contemplar as pessoas que não se identificam com esses dois gêneros, bem como também aquelas que se identificam com os dois e, ainda, quando o gênero é desconhecido, em virtude da situação, podendo, portanto, se referir a cada um.
O artigo precedente destas palavras será o i, pois a e o estão impedidos.
Quanto ao e, ele já é muito ocupado.
Acho mais prudente guardar o u para outra oportunidade...
Após essas sucintas explicações, vou ao que interessa!
A palavra cronista, por exemplo, será utilizada apenas quando a pessoa for mulher.
No caso de homem, o vocábulo adequado será cronisto.
Nas demais situações, conforme exposto, croniste é a forma pertinente.
"Eduardo está procurando umi croniste que deseje escrever para o site".
E no caso de plural?
Simples: é só acrescentar o s.
"Eduardo está procurando cronistes que desejem escrever para o site".
Sinto-me, agora, em paz com minha consciência: a ideia foi lançada.
Não me perguntem o destino e a velocidade da mesma!
As suas (quase) infinitas implicações, tampouco, não me pertencem: são centelhas legítimas do Universo.
As formas masculinas e femininas já consagradas permanecem como estão.
Os demais casos serão resolvidos peles profissionais linguistes, que escreverão mais algumas regras e esclarecerão as circunstâncias omissas.
Estou tranquilo: o que seria da Língua Portuguesa se não existissem as exceções?
Já basta uma Matemática no mundo...



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