Tendo em
vista os acalorados debates sobre gênero, talvez tenha chegada (ou passada) a
hora de ser abolida a configuração atual de substantivos e adjetivos de dois
gêneros.
Nem meu
ofício, nem meu lazer estão relacionados às letras, sejam elas consoantes ou
vogais.
Considerando, todavia, que tanto meu ofício, como meu lazer são vislumbrar o que ainda não se materializou, apresento minha proposta.
Doravante, as palavras terminadas em a serão femininas.
De agora em diante, os vocábulos concluídos em o serão masculinos.
Proponho a criação de léxicos terminados em e ou i, caso esses já existam, para contemplar as pessoas que não se identificam com esses dois gêneros, bem como também aquelas que se identificam com os dois e, ainda, quando o gênero é desconhecido, em virtude da situação, podendo, portanto, se referir a cada um.
Considerando, todavia, que tanto meu ofício, como meu lazer são vislumbrar o que ainda não se materializou, apresento minha proposta.
Doravante, as palavras terminadas em a serão femininas.
De agora em diante, os vocábulos concluídos em o serão masculinos.
Proponho a criação de léxicos terminados em e ou i, caso esses já existam, para contemplar as pessoas que não se identificam com esses dois gêneros, bem como também aquelas que se identificam com os dois e, ainda, quando o gênero é desconhecido, em virtude da situação, podendo, portanto, se referir a cada um.
O artigo
precedente destas palavras será o i, pois a e o estão
impedidos.
Quanto ao
e, ele já é muito ocupado.
Acho mais
prudente guardar o u para outra oportunidade...
Após
essas sucintas explicações, vou ao que interessa!
A palavra
cronista, por exemplo, será utilizada apenas quando a pessoa for mulher.
No caso
de homem, o vocábulo adequado será cronisto.
Nas
demais situações, conforme exposto, croniste é a forma pertinente.
"Eduardo
está procurando umi croniste que deseje escrever para o site".
E no caso
de plural?
Simples:
é só acrescentar o s.
"Eduardo
está procurando cronistes que desejem escrever para o site".
Sinto-me,
agora, em paz com minha consciência: a ideia foi lançada.
Não me
perguntem o destino e a velocidade da mesma!
As suas
(quase) infinitas implicações, tampouco, não me pertencem: são centelhas
legítimas do Universo.
As formas
masculinas e femininas já consagradas permanecem como estão.
Os demais casos serão resolvidos peles profissionais linguistes, que escreverão mais algumas regras e esclarecerão as circunstâncias omissas.
Os demais casos serão resolvidos peles profissionais linguistes, que escreverão mais algumas regras e esclarecerão as circunstâncias omissas.
Estou
tranquilo: o que seria da Língua Portuguesa se não existissem as exceções?
Já basta uma Matemática no mundo...
Já basta uma Matemática no mundo...
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