Não
sou escultor de palavras
Arremeto-as
com o furor do seu próprio peso
Atingindo
a alma dos insensíveis burocratas.
Redondo
são meus pensamentos,
Ajustados
com milimétrica precisão.
Esculpir
palavras é próprio de quem as reproduz,
Em forma
e peso.
A estética
das minhas palavras
Estão
nas fendas profundas onde se alojam
Para
criar forma, prosperar e transformar
No que
as palavras de todos os “filosoplástico”
Deveriam
buscar no íntimo de quem busca
A cura
para a ignorância e,
No dia
a dia, encontra apenas signos
Cuidadosamente
desenhados.
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