parido das entranhas do desleixo;
Gerado pelo orgasmo do descaso;
Na cama lodacenta da mentira.
Fazer-se crescer a cada instante;
Roendo o sabugo da miséria,
sugando as nódoas amargas da
insensatez;
Repousando em cama de espinhos.
Fazer-se morrer lentamente;
No caos infame da corrupção.
Só nos resta então morrer:
lutando, lutando, lutando...
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