Lençois de água sob um ventre pando.
Rasgam-se em ondas contra dentes brancos.
Amor. Lascívia. Como o uivo que escorre
das chaminés por gargalos de cobre.
No berço-embocadura barcos presos
aos mamilos de madres de ferro.
À orelha surda dos navios agora
rebrilham brincos de âncora.
1912 (Tradução de Haroldo de Campos)
Um comentário:
Que momento tao importante na vida das pessoas!
Um parto é algo maravilhoso que merece muitos poemas sobre essa situação unica.
Eu me lembro o meu e me emociono, e agora minha filha tem 10 anos e estamos comprando oculos infantil juntas.
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