VOCÊ GOSTA DE LER?

Leitura é muito mais do que decodificar palavras. É ir muito além! É voar sem destino pelas páginas de um livro.
Devemos observar várias formas de arte, expressas em textos escritos ou não (verbal ou não verbal) e, delas tirar lições, reflexões, ou mesmo divesão. O que não podemos é sairmos indiferentes, pensando: não entendi nada! Ou fingindo ter entendido tudo, sem no entanto, ter compreendido o que o emissor realmente disse.
Muitas mensagens, realmente são de entendimento dúbio, ou seja, dá margens a mais de uma interpretação.
O que não se deve, é não entender nada! Se por acaso isso acontercer, e não é nada depreciativo assumir isso, devemos buscar mais informações e, fazer com que de alguma forma, essa leitura acrescente algo de positivo em nossa vida.

Leia, vá ao cinema, museus, shows, teatros, ouça músicas, mas reflita, pense!
Se não tiver argumentos bem fundamentados, cale-se e vá aprender mais.


"NÃO TENHO UM NOVO CAMINHO. O QUE TENHO É UM NOVO JEITO DE CAMINHAR." (Thiago de Melo)


quinta-feira, 1 de março de 2012

A MORTE DOS POETAS (Clovis C. Rocha)



A morte é inimiga dos poetas,
dos prosadores.
Ela odeia esse povo,
que só vive de falácia.
Em seus textos, ela é desdenhada.
Dizem que são imortais!
Falsa modéstia! 
Veja os poucos que resta!
Quando vem buscar um, 
chega sua vez da vingança,
vê o pobre com olhar de criança e desdenha.
Manda uma aprendiz qualquer.
Esse povo precisa aprender a morrer!
Tem uns que tentam todos os dias.
Envenenam-se em balcões de fétidos botecos,
Falam, bebem, vão ficando com voz de marreco.
Não tem jeito não.
Quando ela acha que é hora,
quase sempre antes do tempo,
lá vem a aprendiz.
Feliz empunhando uma foice sem corte,
chega a ajudande da morte,
tira-lhes a vida aos poucos,
com muito sofrimento.
Qual imortal qual nada!
A maioria, tem suas folhas rabiscadas
perdidas, incineradas, esquecidas em um porão.
Bem antes que a alma do pobre
se queime nas chamas do inferno.
Contra seus argumentos o coisa ruim
vai dizendo: suas palavras não me convencem!
Pra nada servem, nem aqui, nem lá
onde pensava ser o tal!  
Você falou tanto em sofrimento,
em tantos amores perdidos, coitado,
que mandei te buscar.
Este é e sempre foi seu mundo.
Fique à vontade!
Pegue aí desse carvão,
lembre-se dos amores que deixou
e comece a rabiscar.
Não se esqueça que aqui jaz.
Diga coisa inteligente.
Jamais poderás repetir a alguém: - Sem você
posso morrer de repente.

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