Quando em algumas noites
Tenho medo dos vivos e dos
mortos
E o fogo que escapa das
estrelas
É uma faca na garganta
Quando em algumas noites a distância
Entre o que foi e o que está sendo
É arquitetura intransponível
E os sonhos fogem como peixes
em agonia
A poesia é o grito secreto
A geografia que atravessa este
abismo
O sortilégio que me faz humana
Que me faz em chamas
Que me faz tocar o nódulo
Das perguntas sem respostas
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