VOCÊ GOSTA DE LER?

Leitura é muito mais do que decodificar palavras. É ir muito além! É voar sem destino pelas páginas de um livro.
Devemos observar várias formas de arte, expressas em textos escritos ou não (verbal ou não verbal) e, delas tirar lições, reflexões, ou mesmo divesão. O que não podemos é sairmos indiferentes, pensando: não entendi nada! Ou fingindo ter entendido tudo, sem no entanto, ter compreendido o que o emissor realmente disse.
Muitas mensagens, realmente são de entendimento dúbio, ou seja, dá margens a mais de uma interpretação.
O que não se deve, é não entender nada! Se por acaso isso acontercer, e não é nada depreciativo assumir isso, devemos buscar mais informações e, fazer com que de alguma forma, essa leitura acrescente algo de positivo em nossa vida.

Leia, vá ao cinema, museus, shows, teatros, ouça músicas, mas reflita, pense!
Se não tiver argumentos bem fundamentados, cale-se e vá aprender mais.


"NÃO TENHO UM NOVO CAMINHO. O QUE TENHO É UM NOVO JEITO DE CAMINHAR." (Thiago de Melo)


sábado, 22 de outubro de 2016

É JUNTO OU SEPARADO ? (Analu Faria)

Ontem, ouvi uma professora doutora  (esses títulos são com letra maiúscula?) confessar que, mesmo com a extensa formação em Letras, não sabia se "sanguessuga" era junto ou separado (essas aspas estão certas?). Contou a história de quando haviam perguntado a ela, como se a coitada fosse um VOLP* ou um dicionário ambulante: "Sanguessuga tem hífen? É separado? Como escreve?"e, diante da resposta: "Não sei", teve que ouvir: "Noooossa mas você é doutoooora em Letras...". 

A professora acabou dizendo que não estava nem aí com isso. Nunca, nunquinha na vida havia precisado ("tinha precisado" não é melhor aqui?) escrever a palavra "sanguessuga" e não se lembrava  de como se escrevia. Não era obrigada.

Eu me senti menos E.T. (será que eu deveria escrever isso por extenso?). Sendo formada em Direito, muita gente me pergunta coisas como: "Qual é o prazo para eu pedir de volta os documentos que deixei lá na imobiliária, daquele meu contrato de aluguel antigo?", "Meu vizinho está construindo um muro maior que o meu, isso pode?" "Roubar doce de criança, assim, de brincadeira, é crime? E se a criança for da minha família?" e sinceramente... eu não sei. Fico com cara de tacho, achando que deveria saber. 

Assim como fiz Direito, também faço uma pós em Letras e reviso textos. Eu não sei se existe cara de tacho suficiente para eu ter, se eu tiver (ai, repeti o verbo!) que saber de todas as leis do Brasil (quiçá do mundo) e todas as palavras (ou as mais comuns) do dicionário e, ainda, todas as regras da gramática padrão (tem hífen isso?). Aliás, nem esse texto eu tô sabendo escrever direito. Acho que vou dormir. Nisso eu sou mestre: já pratico há muito tempo.

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